quinta-feira, 4 de julho de 2013

Novo veiculo adquirido pelo MPA de Arroio do Tigre

O Movimento dos Pequenos Agricultores de Arroio do Tigre adquiriu nesta quarta feira dia 03 de julho de 2013 uma nova moto BROS 150 ES ANO 2013


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Seminário MPA

           O MOVIMENTO DOS PEQUENOS AGRICULTORES DE ARROIO DO TIGRE NOVAMENTE SAI NA FRENTE.O MPA ESTARÁ NESSA QUARTA FEIRA DIA 03 DE JULHO DE 2013 ASSINANDO NOVAMENTE  CONTRATOS DE HABITAÇÃO RURAL NO QUAL SERÃO ASSINADOS VINTE E QUATRO NOVAS HABITAÇÕES.

           O MPA FOI O PIONEIRO NA REGIÃO CENTRO SERRA EM HABITAÇÕES RURAIS, COM MAIS DE 350 HABITAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS NO MUNICÍPIO DE ARROIO DO TIGRE E REGIÃO,

O MPA VEM A ANOS DISPONIBILIZANDO MELHORES CONDIÇÕES DE MORADIAS AOS AGRICULTORES FAMILIARES, JUNTAMENTE COM A CAIXA ECÔNOMICA FEDERAL E A COOPERHAB. SÃO MUITOS ANOS DE LUTA JUNTO AS PEQUENOS AGRICULTORES.
E MAIS UMA VEZ DISPONIBILIZANDO MELHORES CONDIÇÕES, ESTAREMOS LIBERANDO MAIS 3 GRUPO 24 NOVAS HABITAÇÕES NESTA QUARTA FEIRA ONDE HAVERÁ UM SEMINÁRIO JUNTAMENTE COM AS 24 FAMÍLIAS QUE ASSINARAM OS CONTRATO.
HAVENDO TAMBÉM A ENTREGA DE MAIS 26 HABITAÇÕES AS QUAIS JÁ ESTÃO FINALIZADAS.


HA PROGRAMAÇÃO SERÁ  A SEGUINTE:

MANHA:
8:45 - ACOLHIDA

9:00 - COMPOSIÇÃO DA MESA DE AUTORIDADES.
          ABERTURA COM MISTICA BENÇÃO E FALAS

10:30- ASSINATURA DOS CONTRATOS

12:00 - ALMOÇO

TARDE

13:30 -  ENTREGA DAS CASAS JÁ CONSTRUÍDAS

14:00 - PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO DA CULTURA DO FUMO: ESCLARECIMENTO DO PROJETO, CONTINUIDADE E AGENDA DOS PRÓXIMOS PASSOS


Reunião Habitação.

Comunicamos a todos os Beneficiário dos Grupos Arroio do Tigre 07,08 e 09, que amanha sexta-feira dia 28 de junho haverá uma reunião juntamente com  os Engenheiro da COOPERHAB, onde serão tratados todos os assuntos referentes há construção das Obras, deveram comparecer todos os beneficiário juntamente com seu pedreiros, onde haverá também a entrega da PLANTA DA CASA.

 oBS> quem não comparecer não terá direito a reclamações.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Plano Safra para Agricuiltura Familiar

Verba recorde (R$ 39 bilhões), criação da ANATER e garantia de previdência rural marcam o novo Plano Safra da Agricultura Familiar
06/06/2013 03:16
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Verba recorde (R$ 39 bilhões), criação da ANATER e garantia de previdência rural marcam o novo Plano Safra da Agricultura Familiar
Um novo recorde. A presidenta Dilma anunciou, nesta quinta-feira (6/6), em Brasília, R$ 39 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014. São recursos para crédito einvestimento no fortalecimento da agricultura familiar brasileira. Na mesma cerimônia foi anunciada a criação da  Agência Nacional de Assistência Técnica e  Extensão Rural (Anater). Para que se tenha uma ideia do que representa o valor anunciado, no último ano de FHC (2002), o governo federal destinou R$ 2,3 bilhões para a agricultura familiar. Desde que Lula e Dilma passaram a governar o país, as verbas para esta atividade aumentam ano a ano. Além disso, com a criação da Anater, consolida-se a recuperação da assistência técnica pública que vinha sendo sucateada nos governos anteriores aos do PT.
 “Hoje, reafirmamos vários compromissos, mas o mais importante deles é que a agricultura familiar pode ser, sim, uma alavanca social para o crescimento e o desenvolvimento de nosso país”, disse a presidenta lembrando que o Plano Safra não é composto apenas de recursos financeiros, mas de um conjunto de ações que impulsionam todas as cadeias produtivas do setor.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, o Plano Safra transforma vidas e planta o futuro. “Com este plano, asseguramos mais renda e mais recursos para os nossos agricultores. Estamos criando o Pronaf Inovação, que vai garantir a modernização das propriedades rurais. São juros de 2% e prazo de até 15 anos para pagar. Esta modalidade de financiamento permitirá investimentos no cultivo protegido de hortifruti, atualização tecnológica para bovinocultura de leite e automatização para a suíno e avicultura”.
Pepe ainda destacou a importância do Programa Mais Alimentos para a modernização das propriedades rurais e a diminuição da penosidade do trabalho no campo. “Desde sua criação, o Mais Alimentos tem permitido que os agricultores invistam em suas propriedades. Temos comercializado, nesta linha, uma média de 10 mil tratores a cada ano”.
Para o deputado federal Elvino Bohn Gass (PT/RS),que é presidente da Frente Parlamentar Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural e da Frente Parlamentar Nacional da Previdência Rural, 6 de junho passa a ser uma data histórica para a agricultura familiar brasileira. “Nesta data, está sendo criada a Anater e obtivemos a garantia da presidenta Dilma de que os trabalhadores rurais que montarem agroindústrias, não perderão a condição de segurado especial da Previdência Social. São conquistas fundamentais do campo brasileiro, de modo muito especial, da agricultura familiar."
ANATER
Além da verba recorde para a agricultura familiar, Dilma e Pepe anunciaram a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e  Extensão Rural (Anater). A agência vai articular as ações de todo o governo e da Embrapa. “A Anater levará assistência técnica ao produtor rural em todas as etapas da produção e atuará de forma articulada com a Embrapa para a transferência de tecnologia. Vamos criar uma grande integração entre a pesquisa rural e a assistência técnica e ampliar o número agricultores atendidos” garantiu o ministro.
Conforme Pepe, a Anater terá três linhas básicas de atuação: credenciar entidade públicas e privadas que prestam os serviços de Ater em todo o país, contratar serviços para atender agricultores de todos os portes e qualificar os serviços de assistência técnica e extensão rural. “A agência vai, também, monitorar e avaliar os serviços prestados e estabelecer um processo de acreditação que premiará as melhores performances com vistas a oferecer bônus às entidades que oferecerem os trabalhos mais qualificados”.
O deputado Bohn Gass ressalta que a criação da Anater consolida a opção um novo tempo no campo brasileiro. “Estamos recuperando um serviço público fundamental que foi sucateado pelos governos que nos antecederam. E com um diferencial importantíssimo: a nova agência terá representantes da Contag, Fetraf, CNA e OCB em seu Conselho de Administração. Ou seja, quem faz agricultura no Brasil terá voz na definição das prioridades da Anater.” Bohn Gass destaca, ainda, o papel da nova agência na transferência de tecnologia da Embrapa para os agricultores familiares e na priorização da produção orgânica e agroecológica.
NOVIDADES NAS COMPRAS PÚBLICAS
O novo Plano Safra garantiu, ainda, a ampliação do limite das Compras Públicas do Governo Federal por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Alimentação Escolar (Pnae).No PAA, o limite de aquisição anual por família passa de R$ 4,5 mil para R$ 5,5 mil. Para as famílias ligadas às cooperativas, o limite passa de R$ 4,8 mil para R$ 6,5 mil. No caso de cooperativas que tenham ao menos 50% dos cooperados com perfil de pobreza e que produzam exclusivamentealimentos orgânicos, agroecológicos ou oriundos da sociobiodiversidade, o limite de venda por familiar chega até R$ 8 mil. Para o Pnae, o Governo Federal reservou R$ 1 bilhão. “As compras públicas dão tranquilidade a quem produz os alimentos dos brasileiros. E produzir com a certeza de que poderá comercializar é um direito que os trabalhadores rurais brasileiros só conquistaram a partir do momento em que os governos do PT assumiram o país”.
PREVIDÊNCIA RURAL
Outra grande novidade do Plano Safra da Agricultura Familiar foi o anúncio, pela presidenta Dilma, que o Governo Federal enviará ao Congresso um projeto de lei para garantir a condição de segurado especial da previdência aos agricultores familiares proprietários de agroindústrias. A medida, segundo Bohn Gass, reflete o compromisso do Governo Federal em impulsionar o desenvolvimento e a formalização no meio rural. “Esta é uma notícia muito importante para os agricultores gaúchos já que em nosso estado temos muitas agroindústrias. A manutenção deste direito é uma conquista histórica.”
10 ANOS DE PLANO SAFRA 
 No aniversário de 10 anos de existência, o Plano Safra da Agricultura Familiar acumula bons resultados. Segundo dados do MDA, nesta década, foram disponibilizados mais de R$ 97 bilhões com 80 mil máquinas financiadas e 2,5 milhões de famílias da agricultura familiar atendidas. A renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. A agricultura familiar é responsável por 4,3 milhões de unidades produtivas – o que representa 84% dos estabelecimentos rurais do país; 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e 74% da mão de obra empregada no campo.
A mais importante política pública para a agricultura familiar, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) passou de R$ 4,2 bilhões no primeiro Plano Safra para R$ 18 bilhões na safra 2012/2013, uma ampliação de 300%.
NO RS
No Rio Grande do Sul, a agricultura familiar representa 86% das propriedades rurais. São cerca de 378 mil famílias que vivem e produzem em 6 milhões de hectares. Estes agricultores são responsáveis pela produção de 84% do feijão, 85% do leite, 66% do milho e 80% da aves e garante a ocupação da grande maioria da mão de obra no meio rural. Enquanto a agricultura tradicional emprega apenas 2 trabalhadores para cada 100 hectares, as propriedades da agricultura familiar chegam a ocupar 16 trabalhadores para a mesma área.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Agricultura Sustentável


       Agricultura Sustentável pode ser definida como uma agricultura ecologicamente equilibrada, economicamente viável, socialmente justa, humana e adaptativa. Algumas definições de agricultura sustentável incluem ainda: segurança alimentar, produtividade e qualidade de vida, uma produção agrícola que não comprometa nossa capacidade futura de praticar agricultura com sucesso, mantendo a qualidade do Meio Ambiente.
       De acordo com Thrupp é necessário haver distribuição igualitária e redução da pobreza antes da questão da sustentabilidade poder ser completamente atendida, pois a sustentabilidade da agricultura está fortemente ligada com a manutenção de um sistema político-social que pode perpetuar situações de distribuição e utilização de recursos profundamente desiguais. A agricultura não pode ser sustentável se existe uma flagrante má distribuição de poder, terras, bens e saúde entre as pessoas. Os problemas ambientais estão fortemente ligados a esses fatores.
       A busca por uma agricultura sustentável implica na construção de um novo modelo de produção que não se assente na uniformidade cultural e biológica, baseando-se na preservação de variedades tradicionais das plantas cultiváveis, ou seja, a sustentabilidade dos recursos naturais e das culturas tradicionais devem estar intimamente ligadas.
       É também improvável que a agricultura ecológica ou agricultura alternativa seja a única resposta possível no que se refere à sustentabilidade. Muitas tecnologias de baixo custo e baixo uso de insumos são promissoras e provavelmente vão ser importantes no processo de desenvolvimento da agricultura sustentável.
       O processo de desenvolvimento da agricultura sustentável, provavelmente, levará em consideração a complexidade ambiental, econômica e social de cada sistema agrícola, sendo as tecnologias específicas para cada sistema.
       A diversidade cultural e biológica é a base da sustentabilidade. A biosfera depende da vida das plantas, animais e micro organismos. A espécie humana depende de produção estável de alimentos, fibras e outros produtos derivados das formas de vida domesticadas ou selvagens. O futuro da agricultura esta intimamente ligado com a contínua habilidade de produzir novas variedades de plantas e animais adaptados às novas e dinâmicas condições ambientais e às, também mutantes, necessidades humanas.

Agricultura Sustentável


A capacidade de produzir novas plantas depende da existência de materiais genéticos (variedades e parentes silvestres das plantas cultivadas) a partir dos quais é possível avançar. A preservação deste diversificado material genético depende, porém, da preservação da diversidade cultural que criou e mantém estes materiais. Pode-se considerar uma agricultura sustentável aquela que seja de acordo com o demonstrado na tabela a seguir.
Produtiva- Que mantenha e melhore os níveis de produção
Ambientalmente sadia- Que proteja e recupere os recursos naturais; atue no sentido de prevenir a degradação dos solos, preserve a biodiversidade e mantenha a qualidade da água e do ar
Estável- Que reduza os níveis de risco na produção
Viável- Que seja economicamente viável
Igualitária- Que assegure igual acesso ao solo, água, outros recursos, e produtos para todos os grupos sociais
Autônoma- Que garanta a subsistência e autonomia de todos os grupos sociais envolvidos na produção
Participativa- Que seja construída coletivamente, por um processo de compartilhamento de conhecimentos entre todos os envolvidos. Seja o resultado de um processo democrático e coletivo de aprendizado
Humana- Que satisfaça as necessidades humanas básicas: alimentação, água, combustível, roupas, abrigo, dignidade e liberdade para as diversas gerações; as que vivem agora e as que estão por vir

Trabalho Habitacional do Movimento dos Pequenos Agricultores de Arroio do Tigre


O Movimento dos Pequenos Agricultores de Arroio do Tigre junto há Cooperativa de Habitação de Santa Cruz e a Caixa Econômica Federal através do Programa do Governo Federal  ‘’ Minha Casa Minha Vida’’ , esta realizando o trabalho de melhorias nas condições das Moradias de Pequenos Agricultores no Interior dos Municípios do Centro Serra. Junto á isso esses Apoiadores o MPA já conseguiu realizar nos últimos anos a construção de mais de 300 novas Habitações além de cerca de 50 reformas/ampliações.
Com este apoio o MPA vem dando melhores condições de vida a Agricultores que antes de terem participado do Programa Minha Casa Minha Vida não tinham condições dignas de moradia, em alguns casos ate moravam em casa sem condições de se habitar, casas com assoalho podre, paredes caindo, sem foro, com fios de energia elétrica a vista podendo correr o risco de ate levar um choque, quando chovia a casa tinha goteiras sem condições alguma de morar. Pequenos Agricultores que nunca teriam condições de conseguir construir uma casa nova com condições de habitação, por se encontrarem em uma região onde a cultura do fumo predomina, e a maioria são Pequenos Agricultores que não tem muita terra para produzir e que se estabelecem ainda na produção de fumo. Mas junto ao Movimento dos Pequenos Agricultores conseguem adquirir condições dignas de Moradia, e é com esse apoio que viemos nos organizando e produzindo intensamente condições de se morar no campo e não partir para a Cidade.
É com muito trabalho que o Mpa de Arroio do Tigre já conseguiu dês de 2001 construir mais de 300 casas nos interiores dos Municípios dos Centro Serra, e é com mais trabalho que estamos nos Organizando para que nesse ano de 2013 conseguiremos liberar mais de 100 novas Habitações Rurais e com o intuito de cada vez conseguir atender mais as necessidades dos Pequenos Agricultores.

Organizar, Produzir, Alimentar.

Trabalho do Nosso Vereador Leomar Fiuza junto ao Munícipio de Arroio do Tigre


O veneno nosso de cada dia...


Para manter o corpo em equilíbrio e se defender dos males da modernidade, muitas pessoas têm adotado a alimentação saudável. Saladas, legumes, carnes magras e brancas, sucos verdes e outras novidades direcionadas à chamada “geração saúde”, atraem cada vez mais adeptos. Mas existe um porém nessa história que parece perfeita. Sabem aquele velho ditado: “as aparências enganam?” Pois é. Há muito mais mistérios por trás de um prato saudável do que a vã filosofia possa imaginar.
Regados com mais de 400 princípios ativos de agrotóxicos utilizados isoladamente e combinados com outras substâncias que potencializam seus efeitos, esses alimentos representam hoje a dose diária de agrotóxico de quem ingere alimentos convencionais, como ressaltam os especialistas.

 
O alerta, lembra o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), não é apenas uma campanha para que as pessoas atentem para a produção e para o consumo de alimentos orgânicos no País, vai além disso. Para o movimento, é um alerta para um modelo de produção que, apesar de silencioso, é fatal.
Para a médica fitoterápica Henriqueta Tereza do Sacramento, as conseqüências de um prato considerável saudável hoje, porém, proveniente e uma produção convencional, é o acúmulo de substâncias no organismo que afetam não apenas as células de defesa do ser humano, mas, consequentemente, acarretam no desenvolvimento de doenças como o câncer, conforme apontam os estudos científicos com comunidades que vivem próximas a fazendas onde o veneno agrícola é utilizado em lavouras. Muitas vezes, os agrotóxicos rompem os limites toleráveis. “Nesta população, a incidência de pessoas com câncer é superior à da população em geral”, alerta a médica.
Durante o “Seminário de Enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e no Ambiente”, que aconteceu no início de junho no Rio de Janeiro, a pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Rosany Bochner, e outros estudiosos fizeram um alerta sobre a qualidade da alimentação dos brasileiros.
Karen Friedrich, pesquisadora do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, disse que a ingestão diária aceitável de agrotóxicos nos alimentos é de 7,5mg/kg. Isso não quer dizer que essa cota diária é segura. Mesmo porque, esse parâmetro é rompido pelos carcinógenos genotóxicos presentes no defensivo agrícola, para os quais não existe limite seguro.
                                                                                                                     Foto: www.seag.es.gov.br
A mesma afirmação foi feita durante a audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), realizada em Vitória, em maio último. Na ocasião, o engenheiro agrônomo que representou a Associação Brasileira de Agroecologia no Estado, Vinícius Freitas, afirmou que não há consumo seguro de agrotóxico.
E ele parece estar coberto de razão. Estudos recentes comprovam que a exposição humana a baixas doses de agrotóxicos causa desregulação endócrina e imunotoxidade. E, consequentemente, alterações nas funções hormonais, cardiovasculares, renais, intestinais, neurológicas e imunológicas.
Ao atribuir a qualidade dos produtos à sua aparência saudável, as pessoas se enganam sobre o real conteúdo do que estão de fato consumindo. Por trás daquele prato que seu colega de almoço admira disparando um animado “Nossa, que prato bonito!”, tem escondida uma significativa quantidade de agrotóxicos. É aquela outra história: “bonitinho, mas ordinário”.
Para tentar se proteger dos alimentos carregados de veneno travestidos de saudáveis é bom ficar atento a algumas dicas. No topo da lista dos alimentos com alto índice de agrotóxico estão o pimentão (64,36%), morango (36,08%), uva (32,67%), cenoura (30,39%), alface (19,8) e o tomate (18,27). Os três últimos figuram diariamente no prato de grande parte dos brasileiros que têm certeza absoluta que seguem à risca o conselhos dos médicos e cobras em nutrição: carne branca cercada de muito colorido por todos os lados.
Outros alimentos são apontados por estudos como potencialmente mutagênicos e carcinogênicos. Em outras palavras, alimentos que quando carregados de veneno podem causar câncer ou até mutação genética. Na lista aparecem maça, pepino, abacaxi, laranja e beterraba. Esses também são ligados ao aumento de casos de leucemia, câncer de próstata, pulmão, linfoma e melanoma cutâneo.
Entre os venenos mais conhecidos e temidos utilizados na agricultura estão o Roundup, da multinacional Monsanto, que é absorvido, sobretudo, por sementes e frutas. Em animais aquáticos, uma pesquisa americana apontou que 80% dos adultos expostos ao veneno, em proporções normais, morreram em 24 horas.
O Roundup também é apontado por gerar danos à placenta humana. Algumas horas de exposição ao Roundup, em concentração 10 vezes mais baixa do que a usada na agricultura, são tóxicas para as células da placenta humana. Níveis extremamente baixos de exposição, segundo pesquisas divulgadas pelo Instituto Humanitas Unisinos (Rio Grande do Sul), podem resultar em produção 90% mais baixa de hormônios sexuais masculinos. E, em bebês, oferece risco de danos sexuais, cognitivos, de desenvolvimento físico e do sistema imunológico permanente.
Já outro estudo publicado no Journal of Neuroscience indica que a exposição simultânea ao herbicida Gramoxone e ao fungicida Maneb, ambos frequentemente usados na agricultura brasileira, é fator determinante no desencadeamento do Mal de Parkinson.
Como é mais fácil identificar as contaminações com reações agudas, as doenças geradas pelo consumo ou manipulação dos agrotóxicos, no entanto, ainda é incipiente no País. Além disso, criticam os agricultores orgânicos, o poder público vem ignorando estudos importantes, como é o caso da pesquisa realizada pela Universidade Federal do Mato Grosso, no município de Lucas do Rio Verde, que indicou que as lavouras da região consumiram cinco milhões de litros de agrotóxicos. O estudo demonstrou que dos 12 poços de água potável das escolas vizinhas às lavouras analisados, 83% estavam contaminados com resíduos de agrotóxico. Também foram encontrados 56% de resíduos nas amostras de água da chuva. A pesquisa citada entre ambientalistas e agricultores familiares de todo o País se tornou conhecida após provar que 100% das mulheres em fase de amamentação na cidade de Rio Verde tinham pelo menos um tipo de agrotóxico presente no leite materno. Porém, a incidência desta contaminação ainda não é tratada como um caso de saúde pública.
Estudos neste sentido também são ignorados pela indústria que controla grande parte do mercado mundial de venenos, como é o caso da Monsanto, a Dupont, a Bayer e a Syngenta.

Em contrapartida, os movimentos sociais ligados à agricultura camponesa lutam por outro modelo de agricultura no Brasil, onde haja uma matriz produtiva antagônica à do agronegócio, que se baseia na alta concentração de terra, na monocultura de produtos voltado à exportação, no uso irresponsável de agrotóxicos e na baixa geração e precariedade do trabalho para a população do campo.
Ainda assim, alimentos contaminados por esses produtos continuam chegando à mesa do brasileiro, como se fossem alimentos saudáveis. Dados oficiais apontam que cada brasileiro consome 5,2 litros de venenos por ano. O País, desde 2009, está no topo mundial do consumo de agrotóxicos.
Para o gerente de Agricultura Orgânica da Secretaria Estadual de Agricultura (Seag), Decimar Schultz, o consumo de alimentos convencionais ocorre devido à indústria alimentícia, que está por trás de tudo o que se produz e se consome neste sentido. “Vive disso e se mantém dentro do pensamento de quem vende mais é quem investe mais. Ao mesmo tempo, investe em mídia pesada. As pessoas precisam comer e a indústria quer que agente coma”, enfatizou.
Porém, além do desafio de avançar na mídia, Decimar alerta que para mudar este quadro, é necessário trabalhar o consumidor. Para ele, é desinformação achar bonita uma salada produzida de forma convencional. Neste contexto, portanto, além do pacote saudável que muitos vêm buscando, é necessário alertar para o pacote que de fato a agricultura orgânica abrange: saúde, meio ambiente, desenvolvimento social e econômico sustentável. “As pessoas, diz ele, deveriam se perguntar o porquê de ainda não terem aderido ao consumo de alimentos orgânicos”, completou.
Comer um produto orgânico, alerta ele, vai além de matar a fome. “Este público que cresce 20% ao ano já aprendeu que ao consumir orgânico, além da saúde, vira um investidor: investe em saúde, na permanência do agricultor no campo – tendo em vista os problemas de superpopulação das cidades – e na qualidade das águas”, afirmou.
Enquanto muita gente não pensa de onde vem a água que chega na cidade, outros investem no orgânico em suas cidades porque sabem como as mesmas são tratadas em suas fontes de origem pelos agricultores.
Este valor agregado torna este consumo uma atividade sustentável, defende Decimar. “Pode ser que a abordagem do porquê ainda estamos comendo algo que nos envenena dê certo, mas a psicologia já diz, toda vez que se proíbe algo, corremos o risco de dizer sim para aquilo. Então vamos pelo caminhada da informação. Falar que a comida tem agrotóxico é igual falar que cigarro mata, isso ainda não atingiu a consciência de muita gente”, alertou.
Entre os argumentos usados por ele para trazer produtores convencionais para a agricultura orgânica estão a saúde dos agricultores, a consciência sob a saúde do consumidor, a adequação ambiental da propriedade e a viabilidade econômica, que hoje, segundo ele, é compatível com a atividade agrícola convencional.
Mas, enquanto a indústria dos alimentos ditarem as regras, o Brasil continuará como o principal consumidor de agrotóxicos no mundo. E os brasileiros, ao invés de saúde, acumularão doenças. Muitas doenças. É questão de tempo.
 
Cenário local
Há no Espírito Santo atualmente 200 propriedades orgânicas certificadas responsáveis pela produção de 1.300 toneladas de alimentos, sendo mil toneladas de frutas e o restante de orelicultura.
Segundo a Seag, até 2014 esse número irá triplicar, visto que há 400 propriedades em processo de transição, que deverão agregar após a sua certificação mais 2.750 toneladas/mês à produção orgânica Estadual.
Além das propriedades orgânicas e as que se encontram em processo de transição, há ainda 1.300 propriedades que já adotam práticas agroecológicas, ou seja, em fase de eliminação de práticas convencionais, que segundo Decimar Schultz, pode levar de um a cinco anos, dependendo do histórico da propriedade.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Sistema Orgânico de Produção de Moranguinho


Cultivares
Existe uma série de cultivares passíveis de serem utilizadas
para a produção orgânica. É importante, porém, que se
conheçam as características destas cultivares e sua
disponibilidade para aquisição de mudas. A escolha de
cultivares produtoras de frutas com boa aceitação no mercado
consumidor e adaptadas aos sistemas locais de produção é
um fator importante a ser observado, além da origem e da
procedência das mudas, evitando-se a introdução de pragas
na área de plantio. As cultivares Camarosa, Aromas, Oso
Grande e Diamante têm apresentado excelentes resultados
em produção e qualidade das frutas, com excelente aceitação
pelos consumidores.


Estação Experimental Cascata “A casa da
Agroecologia na Embrapa”

“A Agroecologia é a ciência ou a disciplina científica que
apresenta uma série de princípios, conceitos e metodologias
para estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar
agroecossistemas, com o propósito de permitir a implantação
e o desenvolvimento de estilos de agricultura com maiores
níveis de sustentabilidade. A Agroecologia proporciona então
as bases científicas para apoiar o processo de transição para
uma agricultura “sustentável” nas suas diversas
manifestações e/ou denominações”. Miguel A. Altieri
(Universidade da Califórnia, Campus de Berkeley, EUA)


Preparo e manejo do solo
O solo deve ser preparado em canteiros elevados entre 0,15 e
0,20m, com largura variando de 0,8 a 1,2m. Inicialmente,
deve-se fazer uma análise de solo para diagnosticar as
carências de nutrientes e adequá-lo às exigências da cultura.
Para a produção orgânica, é fundamental o uso de solos vivos.
Para isso, as adubações devem ser feitas com produtos
orgânicos compostados, com húmus de minhoca ou com
biofertilizantes.

A adubação orgânica vai depender muito do tipo e da
qualidade do solo, porém adubações com 3 a 5kg de húmus de
minhoca por metro quadrado de área tem demonstrado
excelentes resultados. Complementações com fosfato
natural, cinzas vegetais e biofertilizantes podem ser
necessárias.

A adubação verde da área com leguminosas na safra anterior
é uma prática recomendada.
A cobertura do solo é fundamental, o que pode ser feito com o
uso de substâncias orgânicas como a casca de arroz,
maravalha de madeira, acículas de pínus ou com plástico
preto. Esta cobertura é importante para a proteção das frutas
do contato direto com o solo, evitando o aparecimento de
podridões.

Irrigação

A irrigação deve ser feita de maneira localizada e por
gotejamento. Este equipamento pode ser facilmente adquirido
no mercado. As chamadas mangueiras gotejadoras são
relativamente baratas e podem ser reaproveitadas. É
fundamental que se tenha um sistema de filtros na entrada da
irrigação, para evitar o entupimento do sistema. Nesse processo
é possível a fertirrigação orgânica, com o auxílio de um injetor
tipo venturi, utilizando-se biofertilizantes, os quais devem ser
bem filtrados para evitar o entupimento dos bicos gotejadores.
A fertirrigação orgânica com o uso de húmus líquido na
concentração de 10% (10 kg de húmus de minhoca, em peso
seco, preparado a partir de esterco bovino, dissolvido em 100 L
de água por 5 a 7 dias e filtrado, descartando-se a parte sólida),
usado quinzenalmente, em volume de 1L.m-², tem sido suficiente
para manter as plantas produtivas e sem sintomas de
deficiências nutricionais.
Manejo da lavoura

O correto manejo das plantas e do ambiente de cultivo é o
segredo para se conseguir uma boa produção de
morangos em sistema orgânico.
No cultivo a “céu aberto” fica mais difícil o controle da
umidade nas plantas ocasionado pela precipitação. Assim,
é fundamental a seleção de áreas de plantio com
exposição solar Leste/Norte, de forma que os primeiros
raios de sol auxiliem no secamento das plantas, bem como
a construção de canteiros altos e em lugares bem
drenados. Ainda nesse caso é importante aumentar o
espaçamento entre plantas, utilizando-se somente duas
linhas de cultivo por canteiro e espaçamentos variando de
0,35 a 0,40 cm entre plantas, na forma de quincôncio.
Em cultivo protegido por túneis ou estufas, é importante o
manejo adequado dos mesmos, de forma que se permita o
secamento das plantas nas primeiras horas do dia. Dessa
forma, a abertura do ambiente no início da manhã é
condição indispensável para que se evite o aparecimento
de doenças.
A colheita deve ser feita, preferencialmente, três vezes por
semana, colhendo-se as frutas maduras (mais de 75% da
cor vermelha). Durante a colheita, é fundamental que
sejam retiradas da horta as folhas e frutas com sintomas de
ataque de doenças, principalmente o mofo cinzento ou
“botritis”.
Os resultados obtidos no período de quatro anos de
trabalhos na Estação Experimental Cascata - Embrapa
Clima Temperado têm demonstrado produtividades
médias de 500 a 600g de frutas por planta, e frutas com
peso individual de até 60g.


''Pequeno Gigante''


Em entrevista o cantor e compositor conta sobre sua musica Raíz e a inspiração que vem da natureza e dos movimentos sociais
Nascido no município de Rodeio Bonito, Rio Grande do Sul, Antônio Gringo é cantor e compositor, sua musica e poesia acompanha a luta do Movimento dos Pequenos Agricultores desde a origem da organização. Contrapondo a mercantilização musical Gringo vem cantando a trajetória de luta do povo trabalhador, a luta pela terra, a festa na roça, a vida camponesa e o contato com a natureza são as inspirações de sua música de Raiz, notamos isso de forma marcante na canção “Cativeiros” de sua autoria.
Lançando agora seu mais novo trabalho “Pequenos Gigantes” Antônio Gringo conversa conosco em uma entrevista contanto mais sobre seu novo CD, e sobre sua relação com o MPA.    
Site MPA: fale um pouco de sua trajetória no cenário musical brasileiro
Antônio Gringo: profissionalmente sou cantor a 45 anos, fui fundador do  Grupo Antônio Gringo e os Quatro Ventos, com quem toquei  fandangos pelo sul do Brasil durante mais de vinte anos, durante três anos e meio fui apresentador do programa Povo Gaúcho na TVE- RS, atualmente além de continuar cantando e compondo apresento o programa vida no sul que vai ao ar pela TV Aparecida, nesse tempo de estrada lancei vinte  edições entre CD´s e LP.
S.MPA: Gringo, você sempre dedicou suas musicas para a luta dos movimentos?
A.Gringo: desde os anos 80 que faço musicas com o cunho social, a vida do planeta e a natureza sempre foram uma base para minhas composições e a partir desse período comecei a ter contato de forma mais presente com essa luta que me inspira muito até hoje.
S.MPA: e sobre o MPA? a quanto tempo você se interage com o movimento?
A.Gringo: Bom com o MPA eu conheço desde seu inicio, da sua formação, das primeiras mobilizações aqui na região sul, estive presentes em diversas atividades do MPA no Brasil, cantei para o movimento no  seu III encontro nacional do MPA em Vitória da Conquista na Bahia, que inclusive os debates, sobre soberania e resistência contra o capital que ocorreram lá foram base para a musica “meu Compadre” que faz parte do trabalho que estamos lançando agora.
S.MPA: e sobre esse novo trabalho “Pequenos Gigantes” fale mais um pouco sobre ele?
A.Gringo:   Não acontecem muitas mudanças no novo CD, continuo mantendo o compromisso com a vida e com a musica de Raiz ... Como eu sempre fiz, ele está sendo lançado pela gravadora Vertical aqui do Rio Grande e já estamos difundindo ele por rádios e TV aqui do sul e de todo o Brasil.
S.MPA: e Sobre a música Pequeno Gigante, ela vem sendo cantada desde sua composição em todos os cantos do Brasil pelo MPA como um hino, oque acha disso?
A.Gringo: Essa musica é dedicada ao MPA, e chama a todos para a necessidade de se organizar, e poder despertar a força que existe dentro do povo...  Penso que na pratica ela se tornou mesmo o hino do Movimento e realmente ficaria muito honrado se isso se concretizasse.
S.MPA: Gringo, que mensagem você deixa para os camponeses e camponesas do Brasil?
A.Gringo: Bom, que a organização continue sendo a base da luta, todos temos que nos manter unidos, articulados e mobilizados para a luta
Em um período onde vivemos a musica se tornar um elemento descartável, Antônio Gringo reafirma a musica como um elemento cultural de resistência que faz parte da vida do povo, sobre tudo dos camponeses.

Vida de Qualidade


Para ter vida de qualidade o camponês precisa de moradia, cultura, esporte, lazer e saúde popular.
A casa do camponês não é apenas um abrigo, é um lugar para morar e demorar. Onde temos nosso pomar, onde desfrutamos o prazer de sentarmos à sombra de uma árvore no quintal, apreciamos as flores do jardim, preservamos o meio ambiente, vivemos em família e em comunidade. Por isso, ter uma boa moradia camponesa é tão importante!
O esporte deve estar presente, por isso o plano camponês também salienta a importância da distinação de espaços para a prática esportiva, como campos de futebol, quadras de vôlei, campos de bochas etc. O esporte é uma importante atividade de interação, mas que não substitui as festas, bailes, torneios e encontros das famílias camponesas. Todas essas coisas, aliadas a uma agenda cultural com teatro, música, atividades de partilha, mutirões etc, vão garantir a qualidade de vida camponesa pela qual tanto lutamos.

Reunião Mpa Arroio do Tigre


Movimento dos Pequenos Agricultores de Arroio do Tigre Comunica
A todos os Beneficiários do Grupo 04, 05 e 06 de Arroio do Tigre.
Que no dia 02 de Maio de 2013 as 14 horas no Salão Católico de Arroio do Tigre,haverá uma Reunião com o grupo de Engenharia e da Assistência Social da Coophab, para levantamento de como foi a evolução da construção das Casas no Município de Arroio do Tigre.

Governo gaúcho reconhece Agricultura Camponesa.



Governo gaúcho reconhece Agricultura Camponesa.
Movimentos sociais do campo e da cidade realizaram mobilizações em Porto Alegre nos dias 16 a 18 em defesa de um Programa de Fortalecimento da Agricultura Camponesa. O Governador Tarso Genro subiu no caminhão de son, diante de 6 mil trabalhadores, para anunciar a criação de um projeto no valor de R$ 100 milhões para investimentos e custeio em irrigação, logística e maquinários, destinados à agricultura camponesa.
O recurso será liberado em dois anos e é oriundo em 50% do Governo do Estado e a outra metade vem do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
"O nosso Governo se orgulha em receber movimentos como este que vocês estão desenvolvendo. Só tem sentido a gente chegar ao Governo se conseguir organizar a máquina pública para que ela possa não somente distribuir renda e benefícios à população, mas principalmente incluir aqueles que estão na base da sociedade, aqueles que carregam a produção em seus ombros", disse o governador.  
As propostas apresentadas pelo Governo são as seguintes:
- Investimentos nas unidades de produção;
- Recuperação de solos;
- Instalação de horta, criação de pequenos animais e sementes;
- Formação de pastagem;
- Qualificação da armazenagem do leite, através da aquisição de resfriadores;
- Formação de fruticultura;
- Aquisição de equipamentos;
- Construção de açudes para irrigação, e uma nova modalidade de irrigação a partir de aspersão, que pode atingir propriedades de até 5 hectares;
- Processamento e Agroindustrialização da produção;
- Indústria de insumos através de usinas de fertilizantes orgânicos;
- Pontes populares de trabalho que podem fazer a articulação da produção com a distribuição e agregação de valor aos municípios;
- Centros de distribuição local de alimentos nos bairros populares;
- Estrutura de logística, com parques de máquinas e equipamentos agrícolas para a mecanização das atividades e ampliando a produtividade de trabalho.
Para Marcelo Leal, dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA, “o anuncio deste programa é uma grande conquista, pois o governo, depois de muitos anos de descaso, com todo o tipo de tentativa de mudar o modo de fazer agricultura, reconhece a agricultura camponesa, conceito que o MPA vêm resgatando e reafirmando a vários anos. É o primeiro passo para a implementação do Plano Camponês defendido pelo MPA